30/03/2019 às 07h49min - Atualizada em 30/03/2019 às 07h49min

Jamais fiz qualquer coisa que velasse qualquer regra declara José Eliton

emaisgoias.com.br
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“Jamais fiz qualquer coisa que velasse qualquer regra legal”, declara José Eliton

“Jamais fiz qualquer coisa que velasse qualquer regra legal”, declara José Eliton


O ex-governador de Goiás, José Eliton (PSDB), disse que aguarda com tranquilidade as conclusões das investigações da Polícia Federal (PF).  “Jamais fiz qualquer coisa que velasse qualquer regra legal”, afirmou à imprensa na noite desta sexta-feira (29). A declaração oficial foi feitem um prédio comercial no Setor Jardim Goiás, em Goiânia, depois que Eliton prestou depoimento à PF durante a tarde. Ele não permitiu que os jornalistas fizessem perguntas.

“Estou fazendo uma declaração em respeito à imprensa, em respeito à minha família. Aguardo as conclusões, com muita tranquilidade. Me coloquei à disposição para qualquer esclarecimento, de qualquer natureza. Tenho plena consciência de meus atos”, completou.

A operação Decantação 2 investiga esquemas de corrupção na Saneago. Os policiais constataram que três empresas, de um único dono, foram beneficiadas em contratos junto à companhia de saneamento, mesmo com impedimentos fiscais e não sendo especialistas na prestação dos serviços demandados, o que indica direcionamento de licitação.

O tucano afirmou que, basicamente, foram abordados dois assuntos durante o depoimento: pagamentos de concessionárias, feitos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), à época em que ele chefiava a pasta; e a utilização de aviões dos donos da empresa Sanefer Construções e Empreendimentos, que foram presos na quinta-feira.

Sobre os aviões, o ex-governador afirmou que foram utilizados para uso pessoal apenas “a título de carona”. Sobre os pagamentos declarou que é impossível que eles tenham sido realizados pela SSP, já que isso é de responsabilidade da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

O ex-governador disse que fez questão de abordar um tema que não foi questionado pela PF: um depósito feito Carlos Eduardo Pereira da Costa, proprietário da Sanefer. Segundo Eliton, o depósito é consequência do arrendamento de gado e foi feito na ordem de R$ 101.700 mil . Ele disse que apresentou todos os documentos que comprovam a compra, inclusive Imposto de Renda. Carlos foi preso na quinta-feira, junto com a esposa dele e outras três pessoas.

Sobre valores referentes a operações financeiras de campanha nos anos de 2008, 2010, 2012 e 2014, ele negou envolvimento. Afirmou que não era político na época, que não inha relações política e que não fez operações financeiras nas eleições citadas.

A intimação para comparecer à PF ainda na quinta-feira, quando a operação foi deflagrada. O ex-governador estava em Posse, a 514 km de Goiânia, em audiência como advogado. A defesa se manifestou à PF, dizendo que ele faria o depoimento no mesmo dia, mas o horário foi marcado para esta sexta-feira (29)

Na última quinta-feira (28) a casa de Eliton foi alvo de busca e apreensão na Operação Decantação 2. Cinco pessoas foram presas nessa fase. Elas passaram por audiência de custódia no mesmo dia. Todos tiveram a prisão mantida pelo juiz Rafael Slomp e estão na PF.

São eles: o ex-chefe de gabinete na gestão de Marconi Perillo (PSDB), Luiz Alberto de Oliveira; a filha dele, Gisela Silva de Oliveira; o ex-diretor de gestão corporativa da Saneago, Robson Borges Salazar, e os sócios da Sanefer Construções e Empreendimentos, Carlos Eduardo Pereira da Costa e Nilvane Tomás de Sousa Costa.

 


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