09/03/2019 às 07h20min - Atualizada em 09/03/2019 às 07h20min

Entidade responsável por programa Jovem Cidadão está ilegal, diz Caiado

diaonline
Reprodução


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), em entrevista à rádio goiana 99,5 FM nesta sexta-feira (8/3) fez um apanhado geral sobre vários temas tratados nos primeiros 60 dias de seus governo. Em meio a polêmicas, Caiado falou sobre o suposto fim do programa de formação técnico-profissional para jovens, o Jovem Cidadão. Segundo o governador, o programa não vai acabar, apenas “passará para nova entidade”, uma vez que, de acordo com ele, a atual estaria em situação ilegal.

Na entrevista, dada hoje, Dia Internacional da Mulher, o governador do DEM afirmou categoricamente que o programa voltada para os jovens do estado de Goiás terá continuidade. Caiado revelou que vai lançar na próxima semana a licitação para escolha da nova empresa que deve oferecer, em suas palavras, “melhores condições aos participantes do programa”.

Caiado afirmou ainda que o contrato com a Rede Nacional de Aprendizagem Promoção Social e Integração (Renapsi), responsável pelo programa Jovem Cidadão, foi findado pois a entidade estaria em situação ilegal por não cumprir com exigências do Estado. “Ninguém vai acabar com o Jovem Cidadão. Estou fazendo o que sou obrigado a fazer pela lei, pois a entidade responsável pelo programa está em condições de ilegalidade. Não cumpriu as exigências e está assim há 20 anos”, apontou.

Conforme o governador, o Estado estava pagando quase R$ 1 mil reais por jovem, mas ele estava recebendo R$ 400.
 

Decisão do governo Caiado sobre Jovem Cidadão afeta quase 5 mil estudantes

Atendendo a um parecer da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) e da Procuradoria-Geral do Estado FC (PGE-GO), o governador Ronaldo Caiado interrompeu no fim do mês de fevereiro, no dia 27/2, o contrato de quase 5 mil jovens do programa Jovem Cidadão. A interrupção dos contratos do programa de formação técnico-profissional para jovens do estado foi feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds).

A decisão interrompe os contratos de formação laboral em vigor de 4.417 jovens, de 14 a 18 anos, impedindo os jovens de continuarem a formação e qualificação profissional que recebem do programa. O ato, ainda, não leva em conta que os contratos são individuais e têm prazo de validade determinado. A interrupção do termo de colaboração entre a Organização Social (OS) responsável pelo programa, Rede Nacional Pró-Aprendiz (Renapsi), e o Estado paralisa a aprendizagem antes de sua conclusão.

O convênio com a OS deve ser encerrado no dia 14 de março. Na ocasião, a Seds declarou que o programa “não será extinto, mas sim aprimorado”.


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