Em algum momento da nossa vida iremos sentir algum tipo de solidão. Por exemplo quando saímos do mercado de trabalho é um momento de muita solidão. Precisamos administrar muito bem esse momento para que essa solidão não se evolua para algo patológico.
Quando a solidão é boa? Bem, quando ela é proposital, ou seja, quando você quer ficar sozinho para colocar as ideias em ordem , pensar mais profundamente sobre algo e até para desacelerar das atividades do dia a dia. Cuidar de si faz parte de construir uma vida saudável. Nesses momentos a pessoa não deve ser considerada um solitário, uma vez, que ela está só por opção.
Quando a solidão é ruim? É quando ela não é uma escolha. Quando ela resulta da ausência de conexão e de contatos com outras pessoas. O homem é por si um ser social e se transformar um solitário despropositadamente é algo extremamente malévolo, principalmente quando já passou dos 50 anos! Essa é uma medida, que se aproxima muito do abandono. O sentimento contrário ao amor, ao contrário do que muitos pensam não é o ódio e sim a indiferença.
O escritor Mario Sérgio Cortella, autor do livro "Pensar bem, nos faz bem, Ed Vozes escreveu: " que ficar só por escolha é uma boa escolha, mas, ficar só porque não tem escolha é algo que estilhaça a nossa capacidade de sentir bem-estar".
Tome cuidado com esse processo. E não confunda solidão simplesmente com ausência de pessoas, você pode estar eu uma solidão profunda, mesmo cercado de muita gente. O contrário também é verdadeiro, você pode estar só consigo mesmo e se sentir inteiramente liberto.
Diz Allah SW no Alcorão Sagrado: "Aquele que tem esperança de se encontrar com o seu Senhor, então que pratique ações virtuosas e que não associe ninguém na adoração do seu Senhor" (Surata Al Kahf: 110);
