09/05/2017 às 17h55min - Atualizada em 09/05/2017 às 17h55min

O horror de ser reconhecido como é.

A canalhice de quem tenta impressionar.

Charles Rezende
"Dificilmente encontramos alguém que queira ser exatamente o que é, sem tentar forjar uma aparência exterior para o mundo. O temor de ser descoberto corrói o coração humano. O homem de cultura sente-se perseguido pelo receio de algum dia aparecer um homem mais culto do que ele. O erudito teme encontrar outro mais erudito do que ele. O rico vive preocupado, sempre com receio de que suas roupas, seu automóvel ou sua casa algum dia pareçam baratos em comparação com as posses de outro homem mais rico do que ele. Os motivos que impulsionam a chamada "alta sociedade" não são mais nobres do que esses, e as classes mais pobres, em seu próprio nível, também, não são muito melhores em suas atitudes". A. W. Tozer
Nada na vida é tão intenso, real e perigoso quanto o orgulho. Conheci andarilhos esfomeados que não aceitavam conselhos. O orgulho não fez monopólio dos ricos. O homem moderno se alimenta da impressão que causa nos outros. Não importa o que ele seja, ou o que sua família saiba que ele é; na rua ele tem uma identidade secreta, se sente como o homem de ferro:Gênio, bilionário, playboy e filantropo. O pior de tudo isso é a necessidade de encontrar um ser menos privilegiado que ele, para debochar. Sem esse tempero, não teria tanta graça tanto esforço para viver uma vida de mentira, destruída pela falta de ser - pois o que vive para ser visto, nada mais é que um produto perecível na prateleira desesperado por atenção, antes que apodreça.
O que está empregado zomba do que está desempregado; O desempregado zomba do alcoólatra; o alcoólatra zomba do corno; o corno zomba do que já foi preso, e por aí vai. Na maioria são todos conhecidos, até se gostam, mas por se sentirem amedrontados pela vida, estão sempre na ofensiva; e tudo que lhes restam é ser o mais imbecis que possam, para se sentirem "menos" piores do que são, e continuarão sendo, enquanto não deixarem de tentar ser o que a sociedade quer que eles sejam; enquanto o julgo das aparências, adquirido nos bastidores do poder, não caia; a apatia do secularismo não seja abandonado; enquanto não assumirem que o mundo está equilibrado, sobre um pé só, em um toco velho e podre de mentiras e farsas; e assumire aquilo que são – até para que possam melhorar.
 
Sola Gratia.
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