Quando a bola rolou para valer, os olhos se voltaram para Alan Ruschel. Como é de sua característica, lutou e correu o quanto pôde. Foram 35 minutos de muita entrega, tentando marcar as subidas do lateral-direito do Barça. E, na saída para dar lugar a Penilla, mais uma chuva de aplausos das arquibancadas. Não dava para esperar menos.
Em relação ao futebol, o Verdão foi valente. Mesmo com uma marcação aguerrida, não pôde segurar o toque de bola envolvente do adversário. Marcar Messi, Suárez e Iniesta é mesmo uma missão ingrata.
A tônica do jogo foi essa. Com um nervosismo evidente, a bola queimava nos pés dos jogadores da Chape. Trocar mais de cinco passes era praticamente um ato heroico. Diante do bombardeio quase constante, um nome do Verdão se destacou. O goleiro Elias evitou muitos gols do time da casa. Defendeu chutes de Messi e Suárez cara a cara. Jogadas para gravar em DVD.
Do lado do Barça, não foi preciso forçar: os gols saíam naturalmente. Messi e Suárez deixaram os seus, para a alegria da torcida. Mesmo sem Neymar, é um time que continua a encantar.
Achou que ia esquecer do resultado? 5 a 0 para o time da casa. Mas quem se importa? Para quem esteve em Barcelona, com certeza o placar será a última das lembranças.