O governador de Goiás José Eliton convocou uma reunião emergencial na tarde deste sábado (26/5) para avaliação dos impactos do movimento dos caminhoneiros no Estado.
Foi decretado estado de emergência em Goiás devido a falta de serviços básicos como saúde e segurança. Ficou definido que serão feitas escoltas policiais aos caminhões de combustível e insumos hospitalares que precisarem passar pelos bloqueios.
De acordo com o decreto, o município que necessitar de suprimentos, principalmente na área da saúde, deverá solicitar as escoltas, que serão feitas pela PRF e pelo Exército, ao governo de Goiás.
Já em Goiânia, segundo Zé Eliton, a situação nos hospitais se encontra normalizada. A Metrobus, que opera o Eixo Anhanguera, tem combustível suficiente até a próxima semana.
O local que mais apresenta dificuldades é o Aeroporto de Goiânia, que está sem combustível para os funcionamento normal dos voos. Quanto a isso, a Segurança Pública fará uma estratégia policial para fazer com que os caminhões carregados cheguem até o Aeroporto, que opera com cerca de 220 mil litros de combustível por dia e hoje tem apenas 11 mil litros, que serão usados em situações de emergência.
Foi anunciado que o governo não fará intervenções no movimento grevista e sim “evitar a interrupção de serviços essenciais à população.”
Participaram da reunião os principais auxiliares do governo, presidentes e representantes dos Poderes Judiciário e Legislativo, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Forças Armadas e Infraero.