10/06/2020 às 11h13min - Atualizada em 10/06/2020 às 11h13min

Saneago mantém suspensão do corte de água até o fim do mês

O presidente da companhia adiantou, inclusive, que a suspensão pode durar até depois do mês de junho se necessário.

Saneago
Reprodução

O presidente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), Ricardo Soavinski, confirmou que a suspensão do corte de fornecimento de água está mantida até o fim do mês de junho. O presidente disse ainda que, a depender das condições, é possível que esse prazo possa até ser prolongado.

Soavinski ressaltou que com as medidas de suspensão do corte de água a inadimplência cresceu bastante, mas considerou ser uma ação necessária na atual conjuntura. “Primeiro suspendemos o corte já logo em março, porque as pessoas precisam da água. Sempre é um elemento essencial, imagine num momento de pandemia, em que tem que lavar as mãos toda hora, tomar todos os cuidados com higiene”, declarou.

Para o Ministério Público de Goiás (MP-GO), considerando que os efeitos da pandemia do novo coronavírus continuam, o fornecimento de água tratada neste momento é imprescindível nas medidas de combate à covid-19.

Em março, a Saneago anunciou a suspensão no serviço de corte de água, em Goiás. O motivo foi a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A medida atendeu ao decreto do governador Ronaldo Caiado, publicado no último dia 13 de março.

À época, a Saneago também suspendeu o atendimento presencial nas unidades e orientou que o contato fosse feito por outros canais, como telefone, site ou aplicativo.

Reajuste de tarifa chegou a ser estudado pela Saneago, mas não aconteceu

Conforme Ricardo Soavinski, não houve neste ano nenhum reajuste de tarifa da água. Entretanto, isso chegou a ser cogitado.

O presidente da Saneago explicou no final do último mês que, como de praxe, houve um estudo sobre a revisão tarifária, que geralmente acontece a cada quatro ou cinco anos. O documento foi enviado à Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR), que é responsável por definir se há ou não essa revisão.

Entretanto, Soavinski disse que o assunto já foi acertado e que “não cabe, no meio da pandemia, fazer uma revisão”.


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