11/11/2022 às 16h14min - Atualizada em 12/11/2022 às 00h02min

Jogos da diversidade: “Turbinado”, T Mosqueteiros busca o segundo título

Reestruturado e com apoio esportivo, time de futsal transmasculino quer investir na atração de novos atletas

SALA DA NOTÍCIA Redação

O T Mosqueteiros, principal time de futsal formado por homens trans do Brasil, está em busca do bi campeonato do Jogos LGBTQIAP+. O torneio está em sua segunda edição e acontece entre os dias 12 e 13 de novembro a partir das 9 horas da manhã, as partidas serão sediadas no Ginásio Mané Garrincha e no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa. O campeonato tem como objetivo promover a diversidade e a inclusão no esporte e a entrada é gratuita.

A equipe de São Paulo é a atual campeã da Taça Diversidade e o time marca presença nos Jogos LGBTQIAP+ nos dois dias na categoria futsal. De acordo com Tatto Oliveira, fundador do T Mosqueteiros, é preciso muito treino e dedicação e comenta sobre como estão se preparando e qual a expectativa para esta edição. “Os treinos estão cada vez mais fortes e estratégicos, além de jogadores habilidosos temos uma comissão muito batalhadora que ao longo do ano se dedicou para esta segunda edição”, destaca.

“Em primeiro lugar que este campeonato seja incluído na agenda anual de atividades esportivas da Prefeitura do  Município de São Paulo, sendo assim um marco de conquista para nossa comunidade. E que possa crescer mais a cada ano, avançando na implantação de políticas públicas. Sem dúvidas, nós como time crescemos muito ao longo deste ano com este campeonato, traçamos novas propostas e estratégias para o coletivo. Pudemos ver novos times sendo criados impulsionados pelo título”, complementa.

Diversidade no esporte

A proposta do evento é incentivar a diversidade nos esportes e a participação nos jogos contribui para dar mais visibilidade e apoio à comunidade LGBTQIAP+. Além disso, esses jogos tornam-se uma ferramenta de transformação uma vez que abrem espaço para o coletivo e as marcas podem se apropriar desse momento para dar patrocínios à comunidade. 

“Acredito que cada vez mais isso mostra a resiliência e força de pessoas trans. Realmente não é fácil estruturar, organizar e estar presente neste mercado. Mas nosso time é novo e tem muito gás para conquistar este espaço. Temos uma comissão organizadora e articuladores que fazem o seu melhor e estão dispostos a angariar este apoio”, explica o fundador do T Mosqueteiros.

“Nossa comunidade é rica em talentos, no esporte, na cultura e em demais áreas, os jogos foram visibilizados em inúmeros portais da mídia e através do nosso time também. é uma luta imensa para conseguirmos mostrar o quanto é importante este momento esportivo e rentável tanto para a cidade quanto para a economia. Esperamos que este momento (apoio financeiro/patrocínio) seja possível aos times trans”, finaliza. 


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