O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, convidou governadores dos 26 estados e do Distrito Federal para uma reunião na manhã desta segunda-feira, 18, em São Paulo, para discutir o uso das 6 milhões de doses da Coronavac.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou na tarde deste domingo, 17, que irá até São Paulo para buscar as doses destinadas a Goiás.
“Já recebi o telefonema do ministro da Saúde, o ministro Pazuello, que me convidou. Estou decolando daqui de Goiânia às 4h, estarei às 7h em Guarulhos para receber as vacinas que serão aplicadas nas pessoas que compõem o grupo de risco”, afirmou Caiado.
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, neste domingo, o uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Coronavac.
A expectativa é que, até esta segunda-feira, mais de 1 milhão de kits de seringas e agulhas sejam entregues aos 246 municípios goianos. A ação faz parte do Plano Estadual de Vacinação para que as cidades estejam preparadas para dar início à imunização dos goianos.
”Vamos começar a vacinar imediatamente. Na mesma hora que [a vacina] chegar, ela será distribuída de acordo com os grupos que são prioritários na vacinação, a todos os municípios, e iniciaremos imediatamente. Logo depois, mais doses chegando, nós ampliaremos nossa imunização”, afirmou o governador.
Inicialmente, a expectativa é a de que idosos e profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 sejam priorizados. A previsão é que Goiás receba 7% do total de vacinas adquiridas nacionalmente pelo Ministério da Saúde, mantendo a proporcionalidade em relação aos outros Estados.
O governador goiano ainda pediu respeito a todos os brasileiros e ao Plano Nacional de Imunização.
“Esse plano não dá prioridade para Estado A ou B. Ele tem um respeito a todos independente do Estado que o cidadão viva. Fazer uma vacinação fora de um Plano Nacional é algo que mostra que a vaidade política fala mais do que a solidariedade ao ser humano”, afirmou. Caiado destacou que “questão de saúde pública não é questão política e nem de ordem pessoal” pontuou.