De acordo com a nota do MPMG, os investigados “violaram o princípio democrático e da isonomia no processo eleitoral”, visto que os candidatos usufruíram de apoio político e econômico do terceiro investigado, que, por sua vez, comanda um grupo de empresas “que desenvolvem importantes atividades de saúde e educação no município”.
Dentre os pedidos, o Ministério Público requer a procedência, ao final da investigação, para que todos os investigados sejam apenados com sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos oito anos subsequentes, bem como a a cassação dos diplomados, com a consequente realização de novas eleições.
A Promotora Eleitoral Cristina Fagundes Siqueira destacou, na ação, que “caracteriza-se abuso de poder econômico sempre que houver o uso de recursos materiais ou humanos fora do círculo permissivo da legislação eleitoral com o objetivo de obter vantagem para candidato, partido ou coligação, comprometendo a legitimidade e normalidade da eleição”.
A assessoria da chapa eleita emitiu nota à imprensa aduzindo que a referida ação ainda está em análise, “mas temos certeza que tudo que ocorreu nas eleições está dentro da legalidade “, finalizou.
Renato Carvalho e Maria Cecilia foram eleitos no domingo, 15, com poucos mais de mil votos a frente do segundo colocado (26.981 contra 25.771 votos).