A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que os três casos que eram considerados suspeitos de coronavírus foram descartados pelos exames feitos em Goiânia, nesta sexta-feira (28). Além destes, há ao menos um caso que ainda está sob investigação da pasta, que é de um morador de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
De acordo com a SES, esse paciente foi levado ao Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, na noite de quinta-feira (27), teve amostras coletadas para serem analisadas, mas os resultados não haviam ficado prontos até às 11h desta sexta-feira. Portanto, segue sendo considerado suspeito.
A Secretaria Municipal de Saúde de Formosa informou que, horas depois de ter as amostras coletadas na capital, o paciente foi levado de volta à casa em que mora na cidade do Entorno do DF.
Os números divulgados pelas secretarias estaduais e o Ministério da Saúde não são necessariamente iguais, já que os órgãos têm horários e procedimentos distintos para apresentação de seus boletins diários.
Casos só são considerados oficialmente suspeitos depois de o Ministério da Saúde, cumprindo o protocolo, incluir os referidos casos na lista de suspeitos do Ministério. No Brasil, houve a confirmação de um paciente com a doença em
Segundo a SES-GO, os três pacientes que tiveram a contaminação pelo coronavírus descartada são moradores de Goiânia e estavam no HDT. Dois deles foram liberados e o terceiro, que é um jovem de 22 anos, “segue internado para tratamento de sintomas respiratórios não ligados ao novo coronavírus”, conforme nota.
Apesar de confirmar um caso suspeito do coronavírus em Goiás, a SES disse que não informará o total até o final da tarde, conforme protocolo estabelecido no órgão.
Protocolo de atendimento
A nota divulgada pela SES informa que “os resultados dos exames realizados no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) deram negativo para a doença”.
Também de acordo com o comunicado, a pasta “monitora sistematicamente suspeitas de novos casos, seguindo rigorosamente os protocolos clínicos recomendados pelo Ministério da Saúde para a identificação de novos registros”.