15/03/2024 às 18h39min - Atualizada em 16/03/2024 às 00h00min

Pesquisa inédita da SOCESP revela que apenas 40% dos paulistas dormem o que deveriam

A entidade promove uma campanha, em março, para lembrar que dormir mal afeta a saúde do coração

DOC Press Comunicação
https://socesp.org.br/
Divulgação SOCESP
Um recente estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP apurou que 11% dos entrevistados repousam quatro horas ou menos, 49% de cinco a seis horas e apenas 40% estão dormindo o que deveriam: sete horas ou mais. Na comparação com levantamento do ano passado foi detectada uma piora: no estudo anterior 9,5% eram os que passavam quatro horas ou menos descansando enquanto 44% permaneciam adormecidos sete horas ou mais.
A pesquisa atual, tabulada em 2024, contou com a participação de 2.764 pessoas das cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Osasco, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Vale do Paraíba e na capital, sendo 58% mulheres e 41% homens. 23% dos consultados tinham mais de 55 anos; 14% de 44 a 54 anos; 17% de 35 a 44 anos; 20% de 25 a 34 anos; 25% de 15 a 24 anos e 1% menores de 14 anos.
O cardiologista e assessor científico da SOCESP, Luciano Drager, lembra que um sono de qualidade e quantidade tem cerca de sete a oito horas de descanso diárias dependendo da necessidade de cada pessoa. “Dormir bem é necessário para a saúde em geral, bem como a saúde do coração”, completa. Recentemente a American Heart Association (AHA), entidade parceira da SOCESP em várias atividades globais, incluiu o sono na lista Life's Essential, composta por oito fatores para uma vida plena: boa alimentação, atividade física, não fumar, controle de peso, do colesterol, da pressão arterial e gerenciamento do açúcar no sangue.
O assessor da SOCESP explica os benefícios: “uma noite bem dormida promove um sono que segue todas as fases para diversas funções incluindo a limpeza das toxinas do cérebro formadas durante o dia, a consolidação da memória e redução da pressão arterial e da frequência do coração, entre outras” e acrescenta: “dormir mal causa mais liberação de adrenalina, aumento da pressão arterial e inflamação dos vasos sanguíneos, entre outros eventos que podem provocar doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e ainda alteração nos níveis de açúcar e de colesterol, corpo mais propenso a infecções e obesidade, declínio cognitivo e demência (incluindo Alzheimer e depressão)”.
Ao longo do mês de março por conta do Dia Mundial do Sono, a SOCESP faz uma campanha de alerta sobre a importância de se respeitar o relógio biológico com postagens nas mídias sociais, informações em seu site, exibição de entrevistas e podcasts.
 
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