Ondas de calor ou chuvas torrenciais são experiências que alteram a rotina de todos nós. Por isso, especialmente no caso de viagens, as condições climáticas também precisam ser levadas em consideração. Ter conhecimento da previsão do tempo de um destino, pode, literalmente, evitar uma baita dor de cabeça. Os cuidados, hoje, vão muito além filtro solar, sombra e água fresca.
Estamos vivendo tempos de eventos climáticos extremos provocados pelo aumento das temperaturas, devido à crescente concentração de gases de efeito estufa e fenômenos como El Ñino, que aquecem os oceanos.
Para o turismo, a previsão do tempo indica quais os melhores locais a serem visitados e em quais épocas. Auxilia também a escolher o passeio mais adequado para determinado dia. Embora a conexão pareça distante, o clima deve ser um critério para as férias e viagens neste período.
“Viajar é uma das melhores formas de aproveitar as férias”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. “Para que tudo transcorra bem, é fundamental o planejamento de todos os aspectos, inclusive as condições do tempo do destino”, conclui o secretário.
Seguir à risca as orientações de órgãos como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil pode garantir tranquilidade. A Defesa Civil oferece recomendações específicas para lidar com vendavais, afogamentos, quedas de energia, calor extremo, produtos perigosos, incêndios florestais e períodos de estiagem.
Cada situação demanda precauções específicas, mas, em linhas gerais, é recomendado revisar a resistência elétrica das casas alugadas, evitar nadar sozinho em praias e rios, estar preparado para uma eventual falta de energia, proteger-se do calor e manter produtos perigosos longe de crianças.
“Em caso de tempestades, por exemplo, que são comuns no verão, é essencial o turista conhecer os riscos da região e estar atento a avisos meteorológicos”, afirma o capitão Roberto Farina, diretor de Comunicação da Defesa Civil.
Enviando uma mensagem gratuita com CEP da área a ser visitada para o número 40199, o cidadão pode se cadastrar para receber alertas de emergência por SMS, garantindo acesso às informações mesmo em celulares simples, sem necessidade de pacote de dados. Também é possível acompanhar os alertas pelo whatsApp, onde a Defesa Civil mantém um canal oficial de transmissão. Para participar, basta clicar aqui. Em emergências, o turista pode acionar também o 199.
A tecnologia é usada como aliada nos destinos mais procurados como o Litoral onde foram instaladas novas sirenes de alerta para temporais. O equipamento está sendo utilizado em São Sebastião, no Litoral Norte, e será instalado nas cidades de Guarujá, na Baixada Santista, e em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. As regiões foram selecionadas devido ao histórico de inundações e deslizamentos no período chuvoso.
Outra novidade é a modernização do monitoramento meteorológico feito pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Um novo radar foi instalado no município de Ilhabela, no Litoral Norte, com capacidade para acompanhar tempestades e rajadas de vento em toda a costa paulista, sob investimento de R$ 10 milhões. O software Earth Network também é usado para registrar descargas elétricas na atmosfera com mais precisão, facilitando a emissão de alertas em tempo real.
Será que vai chover? Uma pergunta milenar
O tempo sempre determinou as ações humanas e é estudado desde as antigas civilizações da Mesopotâmia, China, Índia, Egito e Grécia, com os mais diferentes interesses socioeconômicos. Antigamente, as previsões eram feitas a olho nu e sem nenhum rigor científico. Se olhava para o céu e se tentava adivinhar se iria chover, fazer frio ou calor, de acordo com o que se acreditava na época.
Alguns métodos criados há cerca de 4 mil anos antes de Cristo, são, no mínimo, curiosos. Os chineses por exemplo, se baseavam em suas observações do comportamento da natureza: se você pudesse ouvir um grilo claramente durante a noite, este era um sinal de que o dia seguinte seria ensolarado. Já se uma libélula voava na vertical era sinal de chuva forte. Se um formigueiro, por sua vez, “fechava as portas”, era sinal de tempestade.
Alemães, austríacos e suíços utilizavam a seguinte técnica: mantinham um sapo preso dentro de um jarro com um pouco de água no fundo e uma pequena escada ao lado do animal. Se o sapo subia as escadas e se alojava no topo do pote, era sinal de tempo bom. Já se descia as escadas e ficava dentro d’água, era sinal de que muita chuva estava a caminho…
O famoso filósofo Aristóteles escreveu um dos primeiros documentos sobre previsão do tempo em 300 AC, compilado ao qual deu o nome de “Meteorológica”. Diferente de métodos amadores, ele adotou uma abordagem mais científica.
Obviamente, as técnicas utilizadas nas previsões meteorológicas evoluíram com a criação de instrumentos específicos e cada vez mais precisos para a medição de temperatura, pressão, direção e velocidade do vento, direção e quantidade de chuva, irradiação solar e umidade do ar.Hoje, a previsão não é baseada em achismos ou crenças e se tornou praticamente certeira.
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