14/12/2023 às 18h31min - Atualizada em 16/12/2023 às 00h00min

Brasil entra no último dia do Mundial da Juventude com chances de pódio

Regatas decisivas do Mundial da Juventude serão realizadas em Búzios (RJ) nesta sexta-feira (15)

Flavio Perez Guimarães
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Heusi Action | CBVela

As últimas regatas da 52ª edição do Mundial da Juventude serão disputadas nesta sexta-feira (15) em Búzios (RJ). Os campeões de todas as classes do maior campeonato de vela jovem do planeta serão conhecidos após as provas com os clássicos ventos do litoral fluminense, com rajadas que devem passar dos 20 nós, onda e muito sol.

O evento, que conta com mais de 400 atletas de 19 anos de 62 nações, abre seu cronograma final a partir das 9h30. As raias escolhidas para as provas são de Manguinhos, Branca e Feia e as sedes são Iate Clube Armação de Búzios e Búzios Vela Clube.

E a Equipe Brasileira de Vela tem chances de pódio em cinco classes do Mundial da Juventude e entra na disputa do Top 3 dos Nations Trophy, prêmio dado às melhores seleções do mundo. O Brasil soma ao todo 16 medalhas na história da competição.  

''Temos cinco grandes chances de medalha nessas regatas finais, o que é importante para a nova geração da vela brasileira. O dia de provas foi desafiador, o tradicional de Búzios com bastante vento. Nós trabalhamos muito para essas condições e acredito que eles estejam preparados para amanhã. Vamos buscar esse resultado histórico'', disse Juan Sienra, head coach da Equipe Brasileira de Vela Jovem

Sem regatas nesta quinta-feira (14), Joana Gonçalves e Gabriela Vassel têm 11 pontos de vantagem para as adversárias mais próximas da tabela na classe 420 feminina. Faltam apenas três regatas para definir as campeãs.

As duas tentaram ir para água à tarde, mas a comissão decidiu não fazer as provas para garantir a segurança dos atletas após as rajadas superarem os 33 nós na direção leste. Pela manhã, na 420 Open, Lucas Freitas e Victoria Back caíram para o quarto lugar.

Para obter uma vaga entre os três, a dupla precisa tirar seis pontos dos espanhóis Miguel Angel Hernandez e Alejandro Martin, que estão em terceiro. Os italianos Quan Cardi e Mattia Tognocchi são os virtuais campeões faltando apenas uma regata.

Já na Nacra 15, Alex Kuhl e Alexia Buuck caíram para o décimo lugar e não podem mais alcançar a zona de medalhas com duas provas pela frente. Os espanhóis Daniel Garcia de la Casa e Nora Garcia de la Casa disputarão o título com os norte-americanos Cody Roe e Brooke Mertz, que estão em primeiro.

Na classe 29er, sem regatas no dia, os catarinenses Guilherme Menezes e Fernando Menezes estão em quarto lugar na tabela após nove provas. Os dois têm reais chances de chegar nas regatas finais lutando pelo bronze ou quem sabe a prata. Os primeiros disparados são os franceses Karl Devaux e Hugo Revil, seguidos pelo barco da Grã-Bretanha. 

Na 29er feminina, as polonesas Ewa Lewandowska e Julia Maria Zmudzinska continuam em primeiro e as brasileiras Clara Meyer Cardoso e Lívia Valduga Nogueira estão na 21ª posição, já sem chances matemáticas.

Na ILCA 6, Felipe Fraquelli foi o melhor brasileiro do dia e avançou para o quinto lugar, podendo sair de Búzios (RJ) com um pódio na sexta. Após vencer a oitava regata do campeonato, o atleta somou 70 pontos, oito a menos que o holandês Hidde Scharaffordt e o português João Pontos. Resta uma regata e Felipe Fraquelli já sabe a conta que precisa fazer!

''Minha expectativa para amanhã é buscar a medalha de bronze, estou alguns pontos atrás e preciso andar bem para buscar o resultado, como fiz hoje na última regata vencendo e me aproximando dos líderes'', disse Felipe Fraquelli.

A classe Fórmula Kite, o domínio do melhor do mundo Max Maeder, de Singapura, é praticamente o campeão, mas ainda não pode comemorar. Tem mais regatas pela frente e o brasileiro Lucas Fonseca pode entrar junto no pódio. Em quarto, o maranhense precisa tirar 10 pontos do italiano Riccardo Pianosi nas próximas regatas.

Na versão feminina da nova classe olímpica, a tcheca Kristyna Pinosova é a líder do campeonato. 

Na IQFoil feminina, a brasileira Sofia Rocha manteve o 17º lugar. Na versão masculina, sem brasileiros, o melhor do dia foi o polonês Stanisław Trepczynski.

A Energisa é a patrocinadora oficial da Equipe Brasileira de Vela Jovem na disputa do Mundial da Juventude de Búzios 2023 por meio da Secretaria de Esporte e Lazer - Governo do Estado do Rio de Janeiro.

A marca francesa de dermocosméticos Avène é patrocinadora da CBVela - Confederação Brasileira de Vela. O acordo passa a valer a partir do mês de dezembro de 2023 e terá duração de 13 meses.

Resultados gerais aqui -- https://worldsailingywc.org/notice-board/

Resultados da Equipe Brasileira de Vela Jovem

420 feminino: Joana Gonçalves e Gabriela Vassel - 1ª
420 Open: Lucas Freitas e Victoria Back - 4º
29er masculino: Guilherme Menezes e Fernando Menezes - 4º
Kitesurf masculino: Lucas Fonseca - 4º
ILCA 6 masculino: Felipe Fraquelli - 5º
Nacra 15: Alex Kuhl e Alexia Buuck - 10º
ILCA 6 feminino: Valentina Roma - 22ª
29er feminino: Clara Meyer Cardoso e Lívia Valduga Nogueira - 21ª
iQFoil feminino: Sofia Rocha - 17ª

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ). 

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.


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