FreepikEm alta no Brasil, o empreendedorismo está envolvido com 67% da população brasileira adulta, de acordo com dados da Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe) em conjunto com o Sebrae.
Em uma nação com DNA empreendedor, a iniciativa pode começar ainda na infância, com pequenas atividades que podem estimular os filhos a fazerem seu próprio dinheiro.
Vender bijuterias, doces e bolos ou até participar de negócios da família são algumas das opções mais comuns para o primeiro contato dos pequenos com o universo empreendedor. Um dos clássicos inspirados nos filmes americanos, a barraca de limonada é um exemplo de como o empreendedorismo pode surgir na infância.
O dinheiro extra pode vir através de diversas formas, mas o importante é reforçar a presença do responsável. Ele deverá acompanhar e orientar a criança em cada passo. Além disso, é importante estar atento às questões legais do negócio. “Muitos pais ficam surpresos ao saber que o negócio de seus filhos, mesmo algo tão inocente como uma barraca de limonada, pode exigir autorização, licença ou até mesmo uma estrutura corporativa legítima”, afirma Michel Cury, Gerente Geral da Rocket Lawyer LatAm.
Dessa maneira, é possível, sim, que a criança empreenda. Mas, atenção: se o estande for aberto ao público, mesmo que seja em sua propriedade privada, a maioria dos estados exigirá que você ou seu filho obtenham uma autorização ou licença. Afinal, a segurança alimentar é um assunto sério do governo.
Ainda de acordo com Cury, a burocracia legal de abrir uma barraca de limonada, ou outro negócio, não impede seu filho de ganhar algum dinheiro à moda antiga. “Se você ou seu filho tiverem mais dúvidas, você pode sempre pedir a um advogado para saber mais sobre as responsabilidades legais de administrar uma empresa”, finaliza.
Sobre a Rocket Lawyer
Fundada no Vale do Silício, em 2008, pelo advogado Charley Moore, a plataforma quer desburocratizar e baratear contratos, documentos legais e assinatura digital para MEIs, PMEs e pessoas físicas.
A companhia presta serviços legais no mundo digital, como elaboração de documentos, aconselhamento jurídico e assinatura digital. O serviço custa R$ 89,90 por mês e é possível testar de forma gratuita por 7 dias. O propósito é democratizar o acesso à Justiça oferecendo formas para que isso aconteça.
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