28/09/2023 às 22h14min - Atualizada em 29/09/2023 às 00h00min
Por que a falta de Inteligência Emocional pode acabar com sua carreira e sua empresa?
por Valdez Monterazo*
Case Comunicação Integrada
Divulgação Em primeiro lugar, inteligência emocional é uma competência, ou seja, pode ser desenvolvida. Ela envolve algumas habilidades, sendo elas: A capacidade de perceber seus próprios estados emocionais e influenciá-los, e de maneira análoga, ser capaz de perceber os estados emocionais dos outros e de levar isso em consideração em sua comunicação e ações. Inteligência Emocional nas Empresas: Por que desenvolver? Independente se você já tem aderência a inteligência emocional ou não, é importante que compreenda que essa é uma habilidade decisiva para o sucesso do seu negócio ou carreira, e se você está se perguntando a razão disso, vou te convidar a refletir sobre as seguintes questões: - Quantas decisões erradas já foram tomadas por impulsividade?
- Quantas situações difíceis você não enfrentou por medo, passividade ou insegurança?
- Quantos relacionamentos foram abalados devido a agressividade ou simplesmente falta de empatia?
Decisões erradas nos negócios muitas são difíceis de reverter e com frequência quebram empresas. Além disso, relacionamentos profissionais são umas das bases para a sustentabilidade da empresa. Maus relacionamentos com os colaboradores geram desengajamento e pouca performance, o mesmo pode ser falado sobre fornecedores e clientes, maus relacionamentos geram maus resultados. Como pode perceber, o desenvolvimento da inteligência emocional é crucial, não apenas no contexto pessoal, mas também no mundo empresarial. Pessoas com essa habilidade lidam melhor com o estresse, resolvem conflitos de maneira mais natural, tomam melhores decisões, além de se comunicarem de maneira melhor e mais assertiva. Isso gera uma cultura organizacional mais positiva, um ambiente de trabalho mais produtivo, além estar diretamente ligado ao desempenho organizacional. Inteligência Emocional: Como Desenvolver? Existem quatro habilidades intimamente relacionadas a inteligência emocional, elas são: - Autopercepção
Em primeiro lugar, o desenvolvimento da inteligência emocional requer autoconsciência, ou seja, a capacidade de perceber e entender seus próprios estados emocionais e pensamentos. Parece óbvio, não é? Mas na prática a maioria das pessoas levam suas vidas quase que em um modo de piloto automático, com quase nenhuma percepção sobre suas emoções. Tome por exemplo um líder que entra em conflito direto, agressivo e raivoso, com seus colaboradores e parceiros de negócio, como você bem deve imaginar, os resultados desse encontro são muitas vezes catastróficos e infelizmente, bastante comuns. - Autorregulação
Autorregulação é um passo a mais, é quando além de perceber seus próprios estados emocionais o indivíduo é capaz de se influenciar e agir de acordo com o que acredita ser correto e de acordo com o tipo de pessoa que deseja se tornar. Isso está totalmente relacionado a exercer controle sobre suas ações, agir de maneira intencional de acordo com princípios e valores, mesmo diante de possíveis situações conflituosas que possam provocar sentimentos de raiva, frustração ou medo. - Percepção Social
Percepção social é quando as habilidades de percepção são direcionadas às outras pessoas ao nosso redor. Pessoas com alta capacidade de percepção social entendem o que os outros estão sentindo, é uma habilidade relacionada a empatia. Quando se trata de liderança é algo extremamente importante, pois a empatia significa se colocar no lugar dos outros para compreender suas emoções e necessidades. Quando isso ocorre, a habilidade de liderar aumenta consideravelmente, pois o líder se torna mais competente em entender as reais necessidades do time e através disso, engaja-los no trabalho. As evidências são claras: Pessoas engajadas produzem mais e melhor, além de permanecerem mais tempo na empresa. - Gestão de Relacionamentos
Neste ponto, pessoas treinadas em inteligência emocional começam a usar as habilidades para melhorar seus relacionamentos de maneira geral, sejam pessoais ou profissionais. Isso ocorre através de uma comunicação mais eficaz e adaptada às necessidades da outra pessoa, de uma escuta ativa e de ações que levam em consideração o impacto gerado sobre como o outro lado se sente. E você, como se enxerga nesses quatro pilares? - É capaz de perceber seus próprios estados emocionais, principalmente frente a situações adversas?
- Consegue agir de maneira assertiva e valorosa, mesmo diante do medo, raiva ou impaciência?
- É capaz de ter empatia e compreender as necessidades dos outros e leva isso em consideração em sua comunicação e ações?
Se sim, parabéns! Você está no caminho certo como ser-humano e profissional. Caso você sinta que desenvolver algum desses aspectos seja importante, não hesite em buscar ajuda qualificada para isso. Praticamente todos os gestores e empresários maduros passam por programas de desenvolvimento para desenvolver essas qualidades. Líderes e gestores com altos níveis de inteligência emocional podem influenciar positivamente o capital psicológico da sua organização e de seus time, isto é, influenciá-los a se tornarem mais eficazes, resilientes, otimistas e esperançosos. Hoje, entende-se que o capital psicológico de uma organização, ou seja, do conjunto de pessoas que a formam, é simplesmente um dos maiores ativos de uma empresa. Conclusão Em resumo, a inteligência emocional é uma competência crucial e que influencia positivamente tanto os indivíduos como as empresas que fazem parte. Investir no desenvolvimento dessa habilidade não só promove o bem-estar pessoal, mas também impulsiona o sucesso organizacional, fortalecendo todos os envolvidos. Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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