25/09/2023 às 18h48min - Atualizada em 26/09/2023 às 00h00min

27 de setembro: Dia do Doador de Órgãos

Verbo Nostro
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Setembro ficou conhecido como o mês de conscientização e sensibilização sobre a importância da doação de órgãos no País. No próximo dia 27 de setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, data instituída pela Lei Nº 11.584/2.007, que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, estimular as pessoas a conversarem com seus familiares e amigos sobre o assunto, destacando que o ato pode salvar vidas.

Mas, o que fazer quando o coração não funciona mais? Assim como o coração diversos órgãos do corpo humano podem entrar em falência como o pulmão, fígado, rins, olhos, intestino, medula óssea. A médica intensivista, Viviane Barbosa Silva, que também é coordenadora da equipe de Cuidados Paliativos do Hospital da Unimed Ribeirão Preto, explica que existem dois caminhos em casos de falência de órgãos: “podemos ser doadores ou podemos precisar de uma doação”. Segundo ela, para ser doador é importante que amigos ou familiares sejam avisados do desejo. “São eles que irão garantir que a decisão seja cumprida em caso de morte”, alerta.

A médica lembra ainda que existem também os doadores não vivo, que são os pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica (parada definitiva e irreversível do encéfalo, que provoca, em poucos minutos, a falência de todo o organismo). “O encéfalo inclui o cérebro e o tronco cerebral e é responsável pelas funções essenciais do organismo, como o controle da pressão, da temperatura e da respiração, entre outras. Após algumas agressões neurológicas, as células do cérebro podem morrer e deixar de cumprir essas funções, apresentando um quadro que é irreversível”, alerta. Traumas com lesões cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (popularmente chamado de derrame) podem ocasionar a morte encefálica. “Neste caso, se a pessoa for um doador, pode salvar vidas. Por isso, a importância de conscientizar cada vez mais a população a ser doador”, explica a médica intensivista. 

Em Ribeirão Preto, o Hospital da Unimed é credenciado junto a Secretaria de Estado da Saúde para captação de órgãos. O superintendente do hospital, Elpidio José Mieldazis, explica que as doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação e a avaliação dos órgãos (protocolo que evita doenças infecciosas). “Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de várias pessoas. Trata-se de um ato de solidariedade que deve ser incentivado. Os profissionais de saúde têm esse papel de esclarecer e incentivar o ato de doação”, alerta Mieldazis.

Aprovação no Senado
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou na semana passada, dia 20 de setembro, o Projeto de Lei (PL 2.839/2019) que institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. Com a aprovação de requerimento de urgência na CAS, o texto segue para análise no Plenário. O projeto é conhecido como Lei Tatiane em homenagem à Tatiane Penhalosa, que faleceu aos 32 anos após esperar dois anos por um transplante de coração. (Fonte: Agência Senado)

Números território nacional
Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste primeiro semestre de 2023 (janeiro a junho), o Brasil bateu recorde de doadores de órgãos. Com mais de 1,9 mil doadores efetivos, o país realizou mais de 4,3 mil transplantes entre janeiro e junho, 16% a mais que no mesmo período de 2022. De acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por modalidade de transplante, houve aumento de 30% no número de transplantes de pâncreas, 20% nos transplantes renais, 16% nos transplantes de coração e 9% nos transplantes de fígado. Com relação aos transplantes de córneas, no primeiro semestre de 2023, foram realizados 7.810 procedimentos, 15% a mais do que o mesmo período do ano passado. Para os transplantes de células-tronco hematopoéticas (medula óssea) houve realização de 1.838 procedimentos - 6% de aumento.

O Ministério da Saúde reforça que a lista para transplantes é única e vale tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.

Sobre a Unimed Ribeirão Preto
Referência em saúde para Ribeirão Preto e região, a Unimed oferece aos seus clientes a melhor opção de qualidade de vida, com ética e uma visão humanizada. Fundada em 1971, a Unimed Ribeirão Preto conta com mais de 1.000 médicos e possui serviços próprios para atendimento a cerca de 160 mil clientes, além de outros 30 mil atendidos em sistema de intercâmbio com as outras Unimeds. Os  usuários contam com o Hospital Unimed, Unimed 24 Horas, Laboratório, Centro de Diagnóstico por Imagem, Farmácia, Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), Espaço Viver Bem, Núcleo de Atendimento Geriátrico (NAG),  Departamento de Saúde Ocupacional (DSO) e Centro de Reabilitação, além de ampla estrutura de hospitais credenciados, pronto atendimento, laboratórios e ambulâncias e agora o Centro de Atenção à Saúde Alto da Semar (CAS), em Sertãozinho, garantindo qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnósticos.

 

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