23/04/2018 às 14h53min - Atualizada em 23/04/2018 às 14h53min

O desafio de ler

Educação & Inovação

Flávio Vicente
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Uma das primeiras habilidades que desenvolvemos ao nascer é a 'leitura'. Aprendemos a ler as expressões faciais de nossa mãe, de nosso pai e/ou de nossos familiares. Toda a relação que desenvolvemos a partir desse momento é através da leitura de mundo que vamos construindo. Milhares de sinapses acontecem o tempo todo, solidificando e aperfeiçoando essa habilidade, transformando-a em uma competência.

Crescemos e aprendemos outros códigos e diversas formas de comunicação. A leitura das letras e das palavras é a maior delas. Depois de muito treino e repetição, aprendemos a pronunciar os primeiros sons diante do emaranhado de letras que estão à nossa frente. Somos então considerados alfabetizados.

Ler é uma atividade prazerosa e que está ao alcance de todos, sem quase nenhum gasto. Mesmo diante disso, temos pesquisas que apresentam dados assustadores. Nós brasileiros lemos muito pouco. Segundo o Instituto Pró-Livro/Ibope, 23% declararam que não gostam de ler, 30% que nunca compraram um livro e 44% leem menos de quatro livros por ano. Acham muito?

Se formos ampliar o nosso olhar, a coisa fica mais assustadora ainda. Segundo a Universidade Estadual Center Connecticut, em uma pesquisa feita com 61 países, o Brasil aparece em 43º lugar. A Finalândia, primeira colocada, tem quase 800 bibliotecas para algo em torno de 311 municípios. Já o Brasil, temos 5.570 municípios que contabilizam algo em torno de 7166 bibliotecas, espalhadas desproporcionalmente entre as regiões Sul e Sudeste.

O que nos impede de ler? O que nos faz ser leitores tão precários? 
E você, quantos livros leu em 2017?


 
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